segunda-feira, 29 de abril de 2013

O gelo da figurinha

Já falei aqui que o Theo é uma figura, uma figurinha. Observador pra caramba.

Semana passada ele chegou com o joelho machucado da creche. Minha mãe perguntou o que tinha acontecido, quem tinha feito o dodói no joelho dele e ele falou "Thiago bobo". Apesar de o Theo contar muito do que acontece na escola, nem tudo dá pra acreditar porque ele fantasia algumas coisas. Às vezes ele cai sozinho e diz que alguém fez o dodói ou o empurrou.

Mas o engraçado quando minha mãe perguntou sobre o machucado foi o que veio depois. Ele pediu gelo para colocar no joelho!!!! Hahahaha. Caímos na gargalhada aqui porque é óbvio que ele associou ao joelho machucado do Papai, que todo dia colocava gelo para aliviar a dor.

Esse Theozinho é ou não é uma figurinha?

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O bobo e o Bob Esponja

Theo está com 2 anos e 3 meses. E apesar do rótulo que essa fase recebe - "terrible two" (os terríveis dois) - eu estou achando o máximo! Ele está muito esperto, sapeca, levado master e muito, muito falante. Conversa com a gente como se fosse de igual para igual, é muito engraçado porque muitas das vezes a gente não entende nada. Claro que tem seus rompantes, se joga no chão e faz drama, mas tudo fica mais fácil de negociar.

Nosso Bob Esponja absorve tudo que a gente fala ou ensina rapidamente, e tem uma memória incrível. Se eu pudesse colocaria o Theo para fazer inglês, francês e espanhol djá!  Imagina, do jeito que guarda tudo, não ia demorar muito para estar conversando com a gente em outro idioma.

E é nesse poder de absorção e observação que mora o perigo. A gente passou a ter cuidado redobrado com as coisas que faz e fala aqui em casa, e isso se estende aos mais próximos, como a minha mãe, por exemplo. Tem vezes que a gente até soletra a palavra para que ele não pesque o que estamos falando.

Por exemplo: o pediatra proibiu o Theo de tomar mate, porque o mate "suga" todo o ferro do organismo e, de fato, após o exame de sangue, o Theo estava com as taxas baixas. Justo no momento em que ele estava amando a novidade. Pois bem, quando eu e o Luiz queremos beber o dito cujo, temos que falar: "vai beber M-A-T-E?" É coisa de doido mesmo, mas melhor assim.

E eis que ontem o Theo, enquanto brincava de carrinho com o Lu, o Theo o chamou de BOBO e riu!!! Cara, não acreditei quando ouvi. A vontade era de cair na gargalhada, mas imagina, se a gente fizesse isso ele ia achar que é legal chamar os outros de bobo e não é o certo. Depois disso, conversei com ele e expliquei que era feio e ele não podia chamar as pessoas de bobo, e que se alguém o chamasse de bobo na escola era para ele dizer que ele não é bobo, que ele é legal hahaha. Lu disse que depois que ele percebeu a "gravidade" da situação, foi lá e deu um abraço nele, como se estivesse pedindo desculpas.

Só pode ter sido na creche onde ele aprendeu isso, porque em casa a gente não chama ninguém de bobo... hahaha

Todo cuidado é pouco!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O tão temido desfralde

E ele chegou. O desfralde. Chegou na semana mais turbulenta dos últimos meses, mas achei melhor não adiar mais por causa da alergia no bumbum do Theo que estava nos aborrecendo. A esperança é que com a saída da fralda as coisas melhorem, vamos ver.

Bom, eu sempre tive medo dessa fase (a chupeta é o outro medo), mas o fato é que está sendo engraçado. Estou até entrando em forma porque o xixi agora é na base da corrida. Hahaha...

O desfralde começou na segunda passada (dia 15), quem deu o start foi a creche. Levei-o ainda de fralda para a creche e lá eles pediram para tirar e colocar a cuequinha. Deu medo! rs Mando na bolsa dele 8 cuecas e também 8 shorts e calças (revezo porque ele não tem 8 calças!), que voltam diariamente todas mijadas para a mamãe colocar em dia já para o dia seguinte (em dia leia-se lavar, rezar para secar e passar). Uma delícia! Nos dois primeiros dias os lençóis também voltaram molhados. Por enquanto nada sujo de número 2.

Na segunda-feira após a creche só deu xixi no chão. Comprei um troninho com 1001 utilidades, ele olhou mas não se empolgou. O troninho é da marca Love e o assento solta para encaixar no vaso sanitário, e também toca música. Ótima relação custo-benefício (R$ 34,90 na loja física).

Na terça-feira ele já se animou de pelo menos sentar no troninho, mas achava graça e tchum, xixi no chão.  A gente chegou até a colocar o troninho na sala para ver se facilitava, mas nada. Quando voltou da creche, resolvi colocar o redutor no assento do vaso grande, aí o Theo amou. Meu filho é metido a gente grande mesmo. Foi a chave para o sucesso (haha calma, Karla!). 

Aí eu arrumei uma forma de "recompensá-lo" ou "parabenizá-lo" pela vitória de conseguir fazer xixi no vaso: toda vez que ele faz certinho, eu dou um adesivo para ele colar onde quiser. Ele, obviamente, adorou a ideia e passou a fazer certinho. Massssssssssss como nem tudo é perfeito (ainda!), fez cocô na banheira. Eca! Dei um grito porque me assustei... e acabei assustando ele também. Foi engraçado, e um pouco nojento também.

Mas tem sido (e tem que ser) tudo na base da compreensão e da paciência. São mais de 2 anos usando fralda, sem ter que se preocupar com nada. Não dá para exigir que ele aprenda logo no primeiro dia. Quando ele coloca a mão no pintinho, eu pergunto se ele quer fazer xixi. Se ele diz que sim, a gente corre pro banheiro. Corre mesmo, e acha a maior graça da situação. E assim estamos levando. Mas o que tem funcionado mesmo é levá-lo ao banheiro sem perguntar.

Seguindo a psicologia infantil da minha mãe, na hora que ele senta no vaso abrimos a torneira da pia e falamoz "xiiiiiiiiiiii", imitando o som do xixi. Ele acha graça, relaxa e o xixi sai. Mas tem pressa de sair logo... ô menino impaciente!

Meu maior receio é na hora de sair para passear, viajar... se alguém tiver dicas interessantes para me dar, estou aceitando! Já até pensei em carregar saco plástico, garrafinha e o próprio troninho. Porque pode até ser engraçadinho, mas não pretendo ensinar meu filho a fazer xixi na rua, atrás da árvore ou no ralo de qualquer lugar. Claro que não vou sacrificá-lo, mas vou sempre procurar uma outra alternativa. Acho horrível quando vejo marmanjos fazendo xixi na rua e achando tudo super normal.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Papai caiu do cavalo

É isso que o Theo fala todos os dias quando vê o Papai sentado com as pernas esticadas. Quando está com o humor mais pra carinhoso, dá beijinhos no pé do Papai e diz que vai passar. Mas quando está incorporado e com a pá virada, já deu até uns tapas... tadinho do Papai.

Eu não acho que ele tenha ficado traumatizado, mas ele fala o tempo todo que o Papai caiu do cavalo. Vamos ver quando encontrarmos o bichano novamente - de longe!

 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Relato de uma quase-tragédia anunciada


Originalmente esse post é do meu blog de viagens e passeios em família - o Cariocando por aí... - mas achei muito importante compartilhar este texto aqui e alertar a todas as famílias do perigo de um aparentemente inofensivo passeio de final de semana

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* Esse era para ser um post com dicas legais de um passeio com crianças, 
mas vai ser um relato triste que também pode servir como um alerta *
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No último sábado resolvemos passear na pracinha Xavier de Brito, na Tijuca. Essa foi a praça da minha infância, onde eu adorava brincar e correr, onde eu aprendi a andar de bicicleta sem rodinha e até caí dentro do chafariz. Tenho as melhores lembranças dessa praça e agora, como mãe, morria de vontade de levar meu filho lá e apresentá-lo a esse lugar cheio de histórias boas e recordações.

A pracinha
Na década de 1980, a pracinha Xavier de Brito estava para a Tijuca e para a Zona Norte do Rio assim como o Tivoli Park estava para a Lagoa e a Zona Sul. Era um lugar disputado e movimentado nos finais de semana, ponto de encontro das crianças da minha época. Cabritinhos, cavalinhos e pôneis, brinquedos e muito espaço para andar de bicicleta e brincar.

Nesta praça, nos finais de semana e feriados, é possível encontrar charretes, cavalos e pôneis para alugar e passear em seu entorno. Meu filho, que tem 2 anos e 2 meses é louco por cavalos e achamos que seria legal, divertido e inofensivo alugar um pônei para fazer o passeio, e assim fizemos. 

Só que tem coisas que a gente não observa e nem vê maldade até que algo ruim aconteça. Até talvez pelo calor da minha emoção, de voltar a um lugar que fez parte da minha infância com muito carinho... difícil explicar.

O que aconteceu
Alugamos o pônei e começamos a dar a volta na pracinha. Meu marido de um lado, segurando nosso filho, e eu do outro lado, apoiando e fotografando. Na condução do animal, uma criança. Isso mesmo, uma criança. Achamos estranho quando vimos, mas é aquela coisa: ah... pônei é tranquilo, e além do mais estamos aqui do lado. Gente, realmente não vimos maldade na coisa.

De repente, vem uma outra criança atrás, conduzindo um outro pônei com uma outra criança em cima do animal e seu pai ao lado. Só que esse outro pônei esbarrou no meu marido, e possivelmente se assustou. Com o susto, reagiu: deu dois coices violentos no meu marido, um na altura do peito e outro nos dois joelhos. Ele caiu no chão e o pônei onde estava nosso filho se assustou também e correu. Nosso filho ficou pendurado por um dos pés até que caiu com a barriga para baixo e não bateu a cabeça. Felizmente, ele teve apenas umas escoriações em uma das mãos e na barriga. Quando vi a cena gritei assustada, com medo do pônei pisar nele.


A criança que conduzia o animal ficou tão assustada que não soube como proceder. Talvez se fosse um adulto, se preocuparia em segurar nosso filho.

Depois da queda
Tivemos muita, muita sorte mesmo. No momento da queda, havia uma ambulância do SAMU fazendo um atendimento na mesma praça. Após os procedimentos, as duas enfermeiras prontamente vieram nos ajudar e logo chamaram outra ambulância para nos atender. Meu marido foi o mais prejudicado: seus dois joelhos incharam muito e rapidamente, e sua pressão começou a cair. Se não fosse o rápido socorro, certamente desmaiaria. Também tivemos pessoas de bem que nos ajudaram com água e gelo, e uma dessas pessoas me disse que esse problema é frequente naquela praça, que não existe nenhuma fiscalização e inclusive é assunto rotineiro em jornais de bairro.


Depois do atendimento na praça, partimos para a emergência do Quinta D'Or, um dos hospitais mais próximos e conveniados do nosso plano, e que também atendia pediatria. Os bombeiros que chegaram depois para nos ajudar informaram que nenhum dos hospitais para onde eles poderiam levar meu marido tinha ortopedista disponível - um absurdo.

E embora nosso filho só tenha sofrido arranhões, foi uma queda e era preciso avaliá-lo. Graças a Deus meu marido não teve fraturas, mas não pode sequer pisar no chão. 

Filhote com a mãozinha machucada e sorrindo

Foi um susto enorme e um alívio hoje ao olhar pra trás e ver como tivemos sorte e pessoas de bem para nos ajudar.

A lição
Não existe animal dócil, animal bonzinho e tranquilo, nem mesmo um pônei que parece delicado e inofensivo. Animais são animais, e são sempre imprevisíveis. E esses bichos de praças e parques muitas vezes apanham muito e se alimentam mal, e toda essa falta de cuidado (e fiscalização) pode acabar resultando em uma tragédia para quem quer apenas se divertir.

Por isso eu resolvi publicar esse relato aqui, para que sirva de alerta para todos os pais e também adultos que gostam desse tipo de passeio. Tenham cuidado redobrado e muita atenção, pois esse desfecho poderia ter sido muito pior.

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Só para registrar: esse blog é um espaço democrático. Ninguém tem a obrigação de concordar e aceitar tudo o que escrevo aqui. Mas a partir do momento que uma pessoa resolve escrever um comentário, concordando ou não, ela tem que ter coragem o suficiente para assumir o seu ponto de vista e colocar o seu nome. Portanto, como o blog é meu, aqui somente serão aceitos comentários identificados. Comentários anônimos não serão aceitos.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Algumas coisas não mudam com o tempo...

Theo com 1 mês de vida  


Theo com 2 anos e 2 meses

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Deu alergia no bumbum do meu neném

Depois de mais de 2 anos usando fralda, na maior parte do tempo a Pampers, nossa favorita, Theo começou a desenvolver alergia - eczema de contato. Tadinho, uma vermelhidão no bumbum que não melhora de jeito nenhum.

Já trocamos de fralda, passamos a pomada recomendada pelo pediatra, e nada.

Preocupados, ontem voltamos ao pediatra e agora ele foi além: proibiu o banho na creche, pediu que usássemos apenas uma marca de fralda pelos próximos 5 dias (escolhemos a Huggies Natural Care - é mais cara, mas é ótima), vetou sabonete e shampoo de qualquer marca e passou um específico.

Dos males, o menor. Meu pânico medo era ele recomendar o uso de fraldas de pano.

Vamos torcer para ficar tudo bem. Dá pena de ver aquele bumbunzinho lindo, fofo, gostoso e cheiroso todo vermelhinho.

E vem novidade pela frente. Já compramos o troninho e a creche já sinalizou que em breve dará o início ao desfralde. Que Deus esteja comigo! Torçam por mim!

DICA | Para as minhas amigas grávidas e leitoras que chegam até aqui: nunca peçam apenas uma marca de fraldas no seu chá, pois se der alergia, já era! ;)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Habemus cama!

Hoje faz 1 mês que o Theo deu tchau para o berço. Expliquei pra ele que estava na hora de passar para a caminha, pois ele já estava com 2 anos e ele achou graça. Enquanto o montador transformava o berço em cama, Theo olhava com curiosidade a mudança, mas não sem antes tirar umas fotos de despedida com seu tradicional sorriso maroto.




Bagunçou muito o colchão e não queria sair de cima dele.


E depois da caminha pronta, deitou para fazer o test drive e inacreditavelmente, tirou sua primeira soneca sozinho, sem precisar nem de mamadeira e nem de ser ninado. Choquei! Depois percebemos que seria preciso colocar alguma proteção maior porque o Theo se mexe que nem ponteiro de relógio e uma grade só não seria suficiente, coisa que constatamos alguns dias depois, quando ele caiu para a cama de baixo. Sorte que havíamos deixado a cama puxada, senão seria uma queda feia e bem no meio da noite.




Na prática não mudou muita coisa. Ele continua dormindo normalmente e acordando pelo menos 1 vez para mamar, para minha tristeza e sofrimento sonífero, pois ele só quer a mamãe. Por duas vezes acordou e saiu da cama sozinho, e já chegou lá no nosso quarto falando "Papai, acorda". Muito engraçado. Achei que ele ia querer fugir toda noite para a nossa cama, mas até que não. Vamos ver! Foi boa a experiência, às vezes deito na cama com ele e ele adora, acha graça. Só é ruim para colocar no berço depois que ele dorme, porque a gente acostuma a colocar a cabecinha para um lado e depois pra mudar é fogo. 

Mas eu estou adorando! E ele também! Temos um mocinho em casa! Para tudooooooo!!!!!
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